O ano de 2024 está prestes a se consolidar como o mais quente já registrado na história da Terra, de acordo com dados do centro europeu Copernicus. A temperatura média global superou em mais de 1,5°C os níveis pré-industriais, um marco crucial que os cientistas alertaram por anos como ponto de não retorno para as mudanças climáticas.
A onda de calor que assolou o planeta em 2024 foi implacável, com novembro sendo o 16º mês consecutivo acima desse limite crítico. As consequências são devastadoras e se fazem sentir em diversas regiões do globo.
No Brasil, a seca histórica causada pelo calor extremo afetou milhões de pessoas, principalmente no Norte do país. Rios secaram, a agricultura foi comprometida e o risco de incêndios florestais aumentou significativamente. A previsão é que até 1.600 cidades brasileiras sofram com a falta de água até o final do ano.
Além da seca, o aquecimento global intensificou eventos climáticos extremos, como as chuvas torrenciais que atingiram o Rio Grande do Sul. O excesso de vapor d'água na atmosfera, resultado do aumento das temperaturas, contribui para a ocorrência de chuvas mais intensas e prolongadas, causando inundações e deslizamentos de terra.
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