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Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2024
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Mato Grosso do Sul

Após quase dois meses foragido, segundo condenado por morte de adolescente com mangueira de lava a jato é preso

Wesner Moreira da Silva, de 17 anos, foi violentado com uma mangueira de ar na época que trabalhava em um lava a jato, em Campo Grande.

Melucci / Guia Bataguassu
Por Melucci / Guia Bataguassu
Após quase dois meses foragido, segundo condenado por morte de adolescente com mangueira de lava a jato é preso
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Após quase dois meses foragido, Thiago Giovanni Demarco Sena, de 27 anos, foi preso após se apresentar na delegacia para o cumprimento da pena de 12 anos de prisão pela morte de Wesner Moreira da Silva, de 17 anos, em Campo Grande. O adolescente morreu ao ter uma mangueira de lava a jato introduzida no ânus, em 2017.

Segundo a Polícia Civil, Thiago estava foragido há mais de 2 meses e se apresentou para o cumprimento da pena de reclusão, pelo crime de homicídio qualificado mediante traição ou emboscada.

No inicio do ano, Thiago e Willian Enrique Larrea foram condenados a 12 anos de prisão em regime fechado, também o pagamento de uma indenização de R$ 300 mil à família e uma pensão vitalícia de 2/3 do salário mínimo vigente.

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Conforme as informações, após 7 anos, Willian foi preso no dia 3 de fevereiro mas Thiago seguia foragido desde então. A 3ª Delegacia de Polícia da capital confirmou o mandado de prisão nesta terça-feira (9).

Relembre o caso

Agressão ocorreu em 3 de fevereiro de 2017 em um lava jato de Campo Grande — Foto: Reprodução/TV Morena

Agressão ocorreu em 3 de fevereiro de 2017 em um lava jato de Campo Grande — Foto: Reprodução/TV Morena

Wesner trabalhava no lava a jato e sofreu a agressão no dia 3 de fevereiro de 2017, com lesões no intestino, esôfago e hemorragia. O adolescente passou 11 dias internado e gravou um vídeo agradecendo as orações, mas morreu em decorrência de uma parada cardíaca.

No dia da morte do adolescente, o delegado da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), da época Paulo Sérgio Lauretto, pediu a prisão dos suspeitos após sair o laudo confirmando lesão corporal grave.

Os suspeitos afirmaram que tudo não passava de uma brincadeira, mas Wesner, antes de morrer, negou que tenha sido. De acordo com o Ministério Público, em 2019, havia um impasse se houve ou não intenção de matar.

FONTE/CRÉDITOS: Por Rafaela Palieraqui*, g1 MS
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