A situação da dengue em Mato Grosso do Sul continua preocupante. De acordo com o último boletim epidemiológico, divulgado nesta quarta-feira (11), o estado já contabiliza mais de 15.800 casos confirmados da doença em 2024. Apesar de um leve aumento de 56 casos em relação à semana anterior, não foram registrados novos óbitos, mantendo o número total em 29.
No entanto, a vigilância epidemiológica permanece atenta, pois outros 16 óbitos ainda estão sob investigação. Entre os casos confirmados, 15 vítimas possuíam comorbidades, o que ressalta a importância da vacinação e dos cuidados com a saúde, principalmente para grupos de risco.
A cobertura vacinal contra a dengue avança no estado, com mais de 87 mil doses aplicadas até o momento. A campanha de imunização está direcionada a crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue.
A Chikungunya também preocupa as autoridades de saúde. O estado já registrou mais de 3.200 casos prováveis e 884 confirmados da doença. Embora não haja óbitos registrados por Chikungunya, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) alerta para a importância de evitar a automedicação e procurar atendimento médico em caso de sintomas como febre alta, dores nas articulações e manchas vermelhas na pele.
A SES reforça a importância de ações preventivas para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. A população deve eliminar criadouros do mosquito em suas residências, como vasos de plantas com água parada, pneus velhos e outros recipientes que possam acumular água.
É fundamental que a população mantenha os cuidados para evitar a proliferação do mosquito e buscar atendimento médico em caso de suspeita de dengue ou chikungunya.
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