O secretário adjunto da Secretaria Estadual de Educação (SED), o adjunto da Casa Civil e outros quatro servidores suspeitos de envolvimento em um esquema de corrupção em licitações públicas foram exonerados pelo governo de Mato Grosso do Sul, na manhã desta quinta-feira (30).
O esquema foi descoberto durante uma operação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO).Veja a lista de exoneração:
- Edio Antonio Resende de Castro, secretário adjunto da Secretaria Estadual de Educação (SED);
- Flávio Brito, adjunto da Casa Civil;
- Andreia Cristina, que atua como servidora da Contratação da SED;
- Simone Oliveira Ramirez, servidora na pasta de Pregão da Secretaria de Estado de Administração (SAD);
- Márcia Barbosa Borges, servidora que atua na Secretaria de Estado de Saúde (SES);
- Pedro Henrique Caetano Monteiro Bastos, servidor que atua na Secretaria de Estado de Saúde (SES).
De acordo com a investigação, a organização criminosa desviava dinheiro público através de licitações públicas como objeto a compra de bens e serviços.
Em nota, o Gaeco informou que aparelhos de ar-condicionado foram comprados pela pasta da Educação no esquema criminoso. Em outra pasta, na da Saúde, a prática criminosa era através da locação de equipamentos médicos hospitalares e elaboração de laudos.
Operação “Turn Off”
Reais e dólares foram apreendidos na operação. — Foto: MPMS/Reprodução
Além do Gaeco, a operação contou com ajuda do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC). Durante as investigações, o grupo de investigação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) identificou a criação de uma organização criminosa voltar a prática de cinco crimes diferentes totalmente ligados à corrupção. Veja os crimes abaixo:
- Corrupção ativa;
- Corrupção passiva;
- Peculato;
- Fraude em licitações/contratos públicos;
- Lavagem de dinheiro.
Ao todo, foram expedidos ao todo 8 mandados de prisão preventiva e 35 mandados de busca e apreensão. As buscas foram cumpridas nos municípios de Campo Grande, Maracaju, Itaporã, Rochedo e Corguinho.
A operação teve apoio operacional do Batalhão de Choque e da Força Tática da Polícia Militar.
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