O cenário da dengue em Mato Grosso do Sul acende um sinal de alerta em 2025. Segundo o mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES), divulgado na sexta-feira (4), o estado já contabiliza 2.445 casos confirmados da doença, com 7 mortes oficializadas e outras 6 em análise. Os óbitos ocorreram em Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã e Coxim.
Nos últimos 14 dias, dois municípios se destacaram pelo aumento expressivo de infecções: Aparecida do Taboado e Figueirão. A situação reforça a necessidade de medidas preventivas, especialmente diante do avanço da campanha de vacinação. Até o momento, o Ministério da Saúde distribuiu 241.030 doses da vacina contra a dengue ao estado, das quais 201.349 já foram aplicadas no público prioritário.
A imunização, que segue um esquema de duas doses com intervalo de três meses, é direcionada principalmente a crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias — faixa etária com maior incidência de hospitalizações por dengue. A estratégia visa reduzir casos graves e óbitos, mas especialistas destacam a importância de combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, com ações como eliminação de criadouros e uso de repelentes.
Enquanto as autoridades monitoram os municípios mais afetados, a população é orientada a ficar atenta a sintomas como febre alta, dor muscular e manchas vermelhas na pele, procurando unidades de saúde ao primeiro sinal de agravamento.
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