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Segunda-feira, 16 de Setembro de 2024
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Mato Grosso do Sul

PMA registra crescimento de 90% na captura de animais silvestres em áreas urbanas de MS

Foram registrados mais de 1,8 mil casos em 2023, enquanto que em 2022, foram 990 registros.

Guia Bataguassu
Por Guia Bataguassu
PMA registra crescimento de 90% na captura de animais silvestres em áreas urbanas de MS
PMA/Divulgação
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O número da captura de animais silvestres em áreas urbanas cresceu 90% em Mato Grosso do Sul, no ano passado, segundo a Polícia Militar Ambiental (PMA). Em 2023, foram mais de 1,8 mil registros e em 2022, foram 990 notificações.

Conforme com a PMA, o motivo se deve ao avanço das áreas urbanas.

 

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“É comum que esses animais acabem saindo dessas áreas de reserva, que são dentro da cidade, procurando alimento ou mesmo transitando. O importante é que quando um morador visualizar um animal silvestre na cidade, que entre em contato com a polícia ambiental para não causar mais estresse ao animal, ou algum risco pra própria população ou o próprio animal”, explica Eveny Cristiani Lino Parrela, tenente da PMA.

 

Em Campo Grande, um dos casos mais recentes foi o de uma jaguatirica, que foi flagrada admirando o pôr do sol no telhado de uma residência. Depois, o felino se escondeu em um depósito de uma loja de construção, antes de ser capturado pela PMA.

No início de fevereiro, em Ladário, queixadas - um tipo de porco do mato - foram filmadas pelas ruas do município. Uma delas invadiu um supermercado da cidade.

Um queixado - porco do mato - foi flagrado dentro de um supermercado em Jaraguari — Foto: Reprodução

Um queixado - porco do mato - foi flagrado dentro de um supermercado em Jaraguari — Foto: Reprodução

Além do estresse, esses animais acabam se machucando quando entram na área urbana, sendo levados para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras).

No Cras, os animais passam por exames, recebem cuidados e ficam em observação por um período. Se reabilitados e tem condição são reintroduzidos na natureza.

“Fazemos um cadastro de algumas propriedades que se colocam à disposição para a soltura dos animais, e a gente escolhe a que seja a mais próxima possível do local de captura, alguma propriedade grande, que tenha uma reserva boa”, afirma Aline Duarte, coordenadora do Cras.

*Estagiária sob supervisão de Anderson Viegas.

FONTE/CRÉDITOS: Por Alysson Maruyama, Adriano Fernandes, Rafaela Palieraqui*, g1 MS e TV Morena
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