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Sexta-feira, 18 de Abril de 2025

Mato Grosso do Sul

PMA registra crescimento de 90% na captura de animais silvestres em áreas urbanas de MS

Foram registrados mais de 1,8 mil casos em 2023, enquanto que em 2022, foram 990 registros.

Melucci / Guia Bataguassu
Por Melucci / Guia Bataguassu
PMA registra crescimento de 90% na captura de animais silvestres em áreas urbanas de MS
PMA/Divulgação
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O número da captura de animais silvestres em áreas urbanas cresceu 90% em Mato Grosso do Sul, no ano passado, segundo a Polícia Militar Ambiental (PMA). Em 2023, foram mais de 1,8 mil registros e em 2022, foram 990 notificações.

Conforme com a PMA, o motivo se deve ao avanço das áreas urbanas.

 

“É comum que esses animais acabem saindo dessas áreas de reserva, que são dentro da cidade, procurando alimento ou mesmo transitando. O importante é que quando um morador visualizar um animal silvestre na cidade, que entre em contato com a polícia ambiental para não causar mais estresse ao animal, ou algum risco pra própria população ou o próprio animal”, explica Eveny Cristiani Lino Parrela, tenente da PMA.

 

Em Campo Grande, um dos casos mais recentes foi o de uma jaguatirica, que foi flagrada admirando o pôr do sol no telhado de uma residência. Depois, o felino se escondeu em um depósito de uma loja de construção, antes de ser capturado pela PMA.

No início de fevereiro, em Ladário, queixadas - um tipo de porco do mato - foram filmadas pelas ruas do município. Uma delas invadiu um supermercado da cidade.

Um queixado - porco do mato - foi flagrado dentro de um supermercado em Jaraguari — Foto: Reprodução

Um queixado - porco do mato - foi flagrado dentro de um supermercado em Jaraguari — Foto: Reprodução

Além do estresse, esses animais acabam se machucando quando entram na área urbana, sendo levados para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras).

No Cras, os animais passam por exames, recebem cuidados e ficam em observação por um período. Se reabilitados e tem condição são reintroduzidos na natureza.

“Fazemos um cadastro de algumas propriedades que se colocam à disposição para a soltura dos animais, e a gente escolhe a que seja a mais próxima possível do local de captura, alguma propriedade grande, que tenha uma reserva boa”, afirma Aline Duarte, coordenadora do Cras.

*Estagiária sob supervisão de Anderson Viegas.

FONTE/CRÉDITOS: Por Alysson Maruyama, Adriano Fernandes, Rafaela Palieraqui*, g1 MS e TV Morena
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