O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gerson Claro (PP), defendeu a unificação das eleições de vereador a Presidente da República, destacando que o sistema democrático brasileiro está consolidado por um suporte tecnológico seguro, com urnas eletrônicas blindadas contra fraudes. A proposta, segundo o parlamentar, reduziria custos e traria mais eficiência ao planejamento administrativo.
Atualmente, duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs) tramitam no Congresso Nacional com o objetivo de unificar o calendário eleitoral. A mudança, no entanto, só poderia ser implementada a partir de 2028, com mandatos excepcionais de seis anos para prefeitos e vereadores.
Gerson Claro argumenta que a unificação evitaria a "perenidade eleitoral", que ocorre com eleições de dois em dois anos, comprometendo a gestão pública devido às limitações em ano eleitoral para a transferência de recursos. Ele também rebateu a crítica de que o eleitor se confundiria ao votar em vários candidatos, mencionando que as redes sociais e os meios de comunicação tradicionais facilitam o acesso às informações eleitorais.
A estimativa é de que a eleição deste ano custará R$ 11 bilhões aos cofres públicos, valor que poderia ser reduzido com a unificação, tornando o processo mais eficiente e econômico.
Com informações de Flávio Paes / ALEMS
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